Just believeJust breatheAnother day.
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Tem uma parte do “Waking Life” em que o guri encontra um cara num pátio, e este lhe fala: “Você não se encontrou ainda. Mas a vantagem de encontrar os outros é que um deles pode lhe apresentar a si mesmo.”
Quem somos nós se não espelhos uns dos outros? Nos relacionamos com aqueles que se nos assemelham, que nos espelham. Buscamos a empatia do próximo justamente para… nos descobrir. É importante fazer essa ponte entre essas pessoas-espelho, apresentando-os uns aos outros, permitindo que eles tenham conhecimento de outros fragmentos de seus espelhos, coisas de si que eles nem imaginavam. Se as pessoas se descobrirem dessa forma, reconhecendo-se no outro, talvez possamos viver em um mundo melhor, em breve.
Como diz Clóvis de Barros, em “O Mundo Percebido”:
“mas o mundo tá cheio de tiranos, pessoas que fazem questão que todos concordem com ele. (…) e assim, de tirano em tirano, guerras por perspectiva, guerras por percepção.”